Ela é uma das principais portas de comunicação do seu corpo. É com elas que você cumprimenta os outros e, sem nenhuma palavra, expressa bem o que quer dizer. As mãos exercem funções indispensáveis que muitas vezes são esquecidas: papel sensorial (tato), defesa pessoal (quando algo tenta nos atingir, geralmente protegemos a área com as mãos) e papel na alimentação (seguramos o alimento, os talheres...). Por isso, cuidados específicos são importantíssimos para que fiquem bem cuidadas.
A dermatologista Érica Monteiro ensina como protegê-las no dia-a-dia:
- Proteção solar é fator fundamental para as mãos. Ao protegê-las dos raios solares, é possível evitar manchas escuras na pele e o envelhecimento precoce da mesma.
- Por estarem em contato com diversos tipos de produtos e ambientes, as mãos ficam sujeitas a agentes agressores que danificam as barreiras de proteção da pele. Para resolver o problema, mantenhas hidratada com cremes ou gels.
- Lavar as mãos é indispensável, porém, se feito em excesso, o processo pode acarretar problemas sérios. A água em abundância retira o manto natural de hidratação da pele, deixando-a seca e desprotegida.
- Compre os produtos certos para a hidratação. Os melhores são aqueles que possuem ativos como a ureia ou lactado de amônio em sua fórmula. Eles também podem conter silicones e óleos com ação oclusiva, que diminuem o ressecamento e criam uma película protetora invisível.
- Tenha alguns cuidados quando for fazer as unhas. Use sempre seu próprio material de manicure e não retire as cutículas nunca, afinal, elas protegem as unhas de infecção bacteriana, fúngica e viral. Para amenizar o efeito ressecado das cutículas, existem no mercado cremes e ceras desenvolvidos especialmente para o problema. Aplique o produto 3 vezes ao dia e o resultado surgirá em menos de uma semana.
- Não confie 100% nos gels anti-sépticos que prometem limpeza express das mãos. Eles funcionam apenas para a remoção de bactéria, mas não para fungo.
- Caso você tenha calos, procure ajuda médica antes de aplicar qualquer remédio. Os tratamentos variam de acordo com o grau da situação e podem até envolver pequena cirurgia.
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