7 de junho de 2010

Talassoterapia




Talassoterapia, que deriva do grego “thalasso”, ou seja, “mar” e “therapia”, isto é, “cura”, socorre-se das virtudes curativas dos sais minerais e de partículas de algas marinhas desidratadas, em coligação com técnicas de cromoterapia, estética e massagem, entre outras. As algas desempenham um papel relevante na talassoterapia, na medida em que proporcionam a redução adiposa e celulítica, o amaciamento e lubrificação da derme, a prevenção de estrias, o aclaramento de manhas de diversas origens, a diminuição de rugas.

A talassoterapia utiliza a água do mar, o ambiente marinho a também limos, esponjas, corais e anémonas, sendo, normalmente, executada junto à praia. Os elementos marinhos encerram características medicinais já reconhecidas pelas civilizações chinesas, egípcias e romanas. A água do mar contém componentes básicos na percentagem exacta para manter a integridade e o equilíbrio das células, o que a torna num excelente mineralizador. O efeito da mudança térmica, a massagem ininterrupta do movimento da água e o ar límpido e fresco que se inala promovem a absorção dos minerais por todos os poros do corpo, o que se traduz em favorecimento para a saúde. Por outro lado, o peso de uma pessoa, quando imersa em água do mar, é bastante inferior à imersão em água doce, o que facilita a reeducação motora, uma vez que os membros ficam mais leves. Permanecendo em imersão durante 15 minutos, dá-se a transferência de iões da água para o nosso corpo por meio da pele, fomentando a drenagem linfática, processo que coadjuva a libertação de toxinas, gordura e radicais livres, assim como de impurezas que estão na base do inchaço e da celulite.

Em acréscimo, este tratamento actua de forma enérgica na prisão de ventre, na cárie dentária e nas patologias alérgicas, mormente no eczema, na urticária, na sinusite e na asma. A água do mar leva à regeneração do sangue, dos ossos e dos nervos. Outros benefícios da talassoterapia dizem respeito à estimulação da circulação sanguínea, ao relaxamento da musculatura tensa, à redução do acne, furúnculos e vários problemas de pele, incremento da permeabilidade cutânea, à activação do metabolismo, à mitigação de padecimentos reumáticos, etcétera.

Naturalmente que esta terapia comporta alguns riscos, que podem incluir dificuldades respiratórias, hipertensão, complicações cardíacas, afecções de pele, hipertiroidismo e enfermidades infecto-contagiosas. O melhor, antes de iniciar a talassoterapia, é submeter-se a uma consulta para aferir acerca de vantagens e desvantagens, ou, na ausência de contra-indicações, receber propostas de combinações de essências, óleos, cores, sons e tempo necessário para o próprio tratamento e, deste modo, alcançar um grau de satisfação que, no mínimo, colmate as necessidades e preencha as expectativas criadas.

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